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"A casa caiu e punição já aos espiões de Bolsonaro", defende Zeca Dirceu

De acordo com as investigações da Polícia Federal (PF), são mais de 30 mil pessoas espionadas.

26/01/2024 às 12h43
Por: Redação Fonte: Assessoria/Zeca Dirceu
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(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)

 

O deputado federal Zeca Dirceu (PT) defendeu nesta sexta-feira, 26, "punição já" para todos os envolvidos na espionagem de autoridades, políticos, jornalistas e adversários do ex-presidente Jair Bolsonaro (PT). "É extremamente grave a revelação de que a Abin foi usada por Bolsonaro para espionar e monitorar ilegalmente ministros, governadores e outras autoridades políticas, adversárias do ex-presidente. De acordo com as investigações da Polícia Federal (PF), são mais de 30 mil pessoas espionadas. Punição já!", disse Zeca Dirceu nas redes sociais.

Nesta quinta-feira, 25, uma operação da PF apura as ações de organização criminosa instalada dentro da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) durante o governo Bolsonaro. Entre os alvos das investigações está o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que chefiou a agência no governo anterior. Segundo a PF, o grupo atuava para "monitorar ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas". Para isso, invadiu clandestinamente telefones dos espionados e usou aplicativos de localização de telefones celulares sem autorização judicial.

"A casa caiu, mais uma vez, para o bolsonarismo. Não se trata de uma Abin paralela e sim de um esquema criminoso de arapongagem para monitorar adversários políticos, travar investigações e fraudar provas de atos criminosos de parentes e pessoas ligadas ao ex-presidente. Isso só tem um nome: fascismo, de triste lembrança para os brasileiros que lutaram contra a ditadura", completa o líder do PT na Câmara dos Deputados.

Ainda nas redes sociais, o deputado atentou que os investigados tentaram se explicar perante a opinião pública e se enrolaram ainda mais na teia que criaram para atender seus comparsas. "O celular e um computador da Abin ainda estavam com o deputado Ramagem e o senador Flávio Bolsonaro (PL-SP) tentou explicar e acabou entregando que o pai não confiava na Abin, por isso consultava equipe paralela de inteligência. A confissão do senador é mais uma prova da existência da chamada Abin paralela”, disse.

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