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Primeiros dois lotes de concessão terão 693 quilômetros de rodovias duplicadas no Paraná

As interferências terão impacto direto no fortalecimento da economia regional —

31/01/2024 às 13h22 Atualizada em 31/01/2024 às 13h24
Por: Redação Fonte: Assessoria/Zeca Dirceu
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Foto: AEN - PR
Foto: AEN - PR

 

O deputado federal Zeca Dirceu (PT) acompanhou nesta terça-feira, 30, a assinatura pelo presidente Lula (PT) e do ministro Renan Filho (Transportes) aos contratos dos dois primeiros lote do plano de concessões de 1.077,7 quilômetros das rodovias paranaenses, estaduais e federais, dos quais 693 quilômetros serão duplicados. "É um grande investimento, na ordem de R$ 18,7 bilhões, que vai criar milhares de empregos na duplicação dos trechos e na manutenção das estradas", disse.

Pelos próximos 30 anos, os mais de mil quilômetros e 19 trechos que alcançam 40 cidades , receberão intervenções como duplicações e implantação de terceiras faixas, obras estruturantes, além de tecnologias para maior segurança viária. "As motos de até 150 cilindradas não pagarão tarifas de pedágio e os trechos também terão áreas de descanso aos caminhoneiros", destacou o deputado.

Lotes
O Lote 1, da região central até Curitiba, tem 473 quilômetros de rodovias com trechos das BRs 277, 373, 376 e 476 e as PRs 418, 423 e 227. A concessão nesses trechos prevê a duplicação de 343 quilômetros. Os investimentos são de R$ 7,9 bilhões (Capex) para execução das obras e R$ 5,2 bilhões (Opex) com despesas operacionais. Com a nova modelagem, o leilão do Lote 1 resultou em um desconto de cerca de 50% no valor do pedágio, comparado ao que era cobrado antes na região. 

O Lote 2, com trechos da região Norte e de Curitiba até o Litoral, compreende 604,7 de rodovias federais (BRs 153 e 277) e estaduais (PRs 092, 151, 239, 407, 408, 411, 508, 804 e 855), e terá 350 quilômetros de duplicação. Os investimentos serão de R$ 10,8 bilhões (Capex) e R$ 6,5 bilhões (Opex).  Neste trecho, as tarifas terão um desconto de 40% no valor do pedágio em relação ao cobrado antes nas duas regiões. 

Os trechos passam agora a ser administrados pela Infraestrutura Brasil Holding (Lote 1) e pelo Consórcio Infraestrutura Paraná (Lote 2).  As concessionárias empregarão R$ 30,4 bilhões (somados investimentos e serviços operacionais) nas estradas que compõem os dois lotes. 

Essas interferências terão impacto direto no fortalecimento da economia regional — seja pela facilidade no escoamento da produção, redução do tempo de deslocamento ou pela geração de emprego e renda na região impactada, onde vivem mais de 6 milhões de pessoas.

Lotes 3 e 6
Inédito por reunir vias federais e estaduais, os leilões marcaram o primeiro ano do governo federal: são as primeiras concessões do Novo PAC e pioneiros na aplicação de dispositivos previstos na nova modelagem de concessões rodoviárias desenvolvida pelo Ministério dos Transportes. "Os próximos lotes, 3 e 6, essa modelagem que poderão ser mais ajustada, aperfeiçoada, sempre com a premissa de tarifas baixas com a execução de obras", completou Zeca Dirceu. 

Uma reunião na próxima quarta-feira (7 de fevereiro) vai debater em Brasília os possíveis ajustes nos próximos dois lotes a serem leiloados pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). O encontro será realizado no Ministérios dos Transportes com a participação do ministro Renan Filho.

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