O Programa Integrado de Educação em Diabetes oferece serviços básicos aos diabéticos de Foz e região. O convênio prevê a implantação de um laboratório para exames básicos de sangue, bem como a manutenção de profissionais de saúde e equipe multidisciplinar para realização de diversas atividades voltadas aos pacientes.
Também está previsto o acompanhamento das inovações e pesquisas científicas no enfrentamento da doença, de forma planejada, continuada e permanente, multiplicando essas informações para o público-alvo. Há ainda apoio para a manutenção de trabalho de monitoramento e levantamento de dados com crianças e adolescentes, por meio de uso de sensor de glicemia.
O diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, diz que as parcerias firmadas pela empresa visam sempre o bem-estar de pessoas que, na maioria dos casos, não contam com uma atenção permanente a seus problemas, sejam eles sociais ou de saúde, como é o caso dos diabéticos. “Temos que contribuir para uma sociedade mais humana, mais sensível com aqueles que sofrem”, disse.
A gestora do convênio pela área de Responsabilidade Social da Itaipu, Luciany dos Santos Franco, lembra que o diabetes é uma doença silenciosa, com consequências graves a longo prazo, inclusive com risco à vida do paciente. “É por isso que são necessárias ações de conscientização da comunidade e de apoio aos portadores. Dessa forma, o trabalho educativo e de acompanhamento realizado pela Adifi também colabora para reduzir o impacto desses atendimentos na saúde pública”.
Riscos da doença
No Brasil, a prevalência de diabetes mellitus varia entre 6,3 e 13,5% da população. A estimativa é que 12 milhões de pessoas tenham a doença. O diabetes mellitus é uma das principais causas de doenças cardíacas e derrames, entre adultos(as), e, se agravada, pode levar a amputações não-traumáticas da extremidade inferior, provocar casos de cegueira e insuficiência renal. Em casos extremos, pode ser fatal.
Embora não existam números oficiais da quantidade de pessoas diagnosticadas em Foz, estima-se que 20 mil pessoas tenham diabetes.
Com 2.153 portadores(as) de diabetes inscritos(as) na entidade, o Instituto Adifi desenvolve um trabalho multidisciplinar, com equipe qualificada, para atender os(as) pacientes com diversos profissionais e atividades.
Novas demandas
O projeto pretende abranger mais de 700 usuários(as) do Instituto e do SUS por mês, com atendimento a 13 crianças e adolescentes com diabetes insulinodependentes com troca de sensor, leitura, armazenagem das informações coletadas no leitor, monitoramento do endocrinologista, aulas de contagem de carboidrato e/ou terapia de grupo.
