A nova rodada da pesquisa Quaest, divulgada nesta quarta-feira (10), mostra que o índice de aprovação do trabalho do presidente Lula subiu para 54%, um aumento de quatro pontos percentuais em relação ao levantamento anterior, realizado em maio. Já a desaprovação caiu 4 pontos, de 47% para 43%. Os números revelam uma mudança positiva na percepção pública.
A aprovação de Lula é ainda maior e atinge 69% entre a população que ganha até 2 salários mínimos, principal beneficiária das políticas de inclusão e distribuição de renda. A alta acontece após uma grande sequência de bons resultados colhidos pelo governo, como o controle da inflação, a criação de mais e melhores empregos, o crescimento do PIB e o aumento da quantidade e da qualidade da comida na mesa dos brasileiros.
O líder do PT na Câmara dos Deputados, Odair Cunha (MG), repercutiu a pesquisa e enumerou os diversos avanços conquistados pelo país desde a posse de Lula.
A pesquisa Quaest revelou que a avaliação do trabalho de Lula vem melhorando em quase todos os segmentos e estratos. Entre as mulheres, a diferença entre aprovação e desaprovação é de 18 pontos (57% e 39%), 12 pontos a mais do que em fevereiro. Enquanto entre os homens a porcentagem de boa percepção é outra vez majoritária, com 50% a 47% (era 47% x 51% em maio).
Lula também tem bons índices entre os católicos, com 60% de positivos e 37% de negativos, e segue em pleno crescimento com os evangélicos. Entre os praticantes desta religião, o presidente tinha 62% de reprovação e 35% de aprovação, em fevereiro. Agora os números são 52% e 42%, respectivamente. Uma melhora de 17 pontos.
Em relação às regiões do país, a Quaest registrou um grande aumento da popularidade do presidente no Sudeste, com a aprovação subindo de 42% para 48%, enquanto a reprovação despencou de 55% para 48%. Movimento semelhante foi observado no Centro-Oeste, onde a percepção positiva passou de 47% para 53% e a negativa caiu de 50% para 42%.
Apesar do cenário amplamente positivo, alguns desafios permanecem. A maioria dos entrevistados (70%) ainda percebe uma alta nos preços dos alimentos e há uma preocupação com o preço dos combustíveis. No entanto, a expectativa de melhora econômica nos próximos 12 meses é predominante, com 52% dos entrevistados acreditando em uma recuperação, contra 27% que esperam uma piora.
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Nos últimos meses, Lula tem falado mais à população, em declarações quase diárias à imprensa. E o povo tem escutado. A Quaest revelou que 41% dos entrevistados souberam de alguma fala recente do presidente.
Para 90% das pessoas, ele está correto em defender um aumento do salário mínimo acima da inflação. Já 87% também acham os juros brasileiros altos demais, enquanto 84% apoiam a defendida isenção de impostos para as carnes consumidas pelas camadas mais pobres. Vale destacar também que apenas 34% relacionam as falas de Lula e os sucessivos aumentos do dólar, enquanto para 53% os fatos são dissociados.
Um outro ponto importante de concordância com o povo ocorre em relação às críticas do presidente ao Banco Central e à política de Campos Netto: 66% estão de acordo com Lula. Gleisi Hoffmann, presidenta do PT, comentou o fato em seu perfil no Instagram: “Esse resultado só comprova que o povo votou em um projeto de país que segue sendo sabotado por Campos Neto. A população não aguenta mais ser prejudicada e ter o crescimento econômico do país dificultado”.
Os dados da Quaest ainda revelam que grande parte dos programas sociais, como a Farmácia Popular e o Bolsa Família, já são conhecidos e aprovados. Já outros, como Novo PAC e o Acredita, ainda são ignorados por mais da metade dos entrevistados, o que deixa margem para o crescimento da popularidade do governo.
A pesquisa destaca um fortalecimento da aprovação de Lula e um otimismo progressivo, evidenciando o impacto positivo das políticas econômicas e sociais implementadas desde 2023. A manutenção deste rumo poderá consolidar ainda mais a confiança dos brasileiros no futuro do país.
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