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COM APOIO DA ITAIPU BINACIONAL, UNIOESTE AVANÇA EM PROJETO DE LABORATÓRIO DE MICRORREDES

O programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica e Computação (PGEEC) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) campus Foz do Iguaçu avança para as etapas de testes e avaliação de resultados do projeto de pesquisa intitulado “Implementação de um laboratório multiplataforma para avaliar estratégias de controle, operação e proteção em microrredes (MRs)”.

15/07/2024 às 14h04
Por: Redação Fonte: Assessoria/Itaipu Binacional
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Foto: Divulgação/Unioeste
Foto: Divulgação/Unioeste

O projeto conta com a supervisão e coordenação do Prof. Dr. Adriano Batista Almeida e é patrocinado pela Itaipu Binacional. O objetivo do laboratório é desenvolver estudos para a integração ao sistema elétrico de Geração Distribuída (GD) proveniente de fontes de energia alternativas, tais como fotovoltaicas e eólicas. 

Dessa forma, pretende-se viabilizar a operação de MRs como uma forma de fornecimento de energia de modo mais seguro, confiável e de qualidade em paralelo a rede convencional de energia, a qual pode apresentar falhas ou não alcançar áreas remotas e de infraestruturas frágeis.

O projeto iniciou suas atividades em agosto de 2021 e tem duração total de 39 meses, com previsão de conclusão em novembro de 2024. A equipe responsável pela execução do projeto é constituída por três alunos bolsistas e um professor do mestrado. 

Docentes e pesquisadores de renomadas instituições nacionais tiveram importantes contribuições na troca de conhecimentos e experiências para a elaboração do laboratório. Com destaque para o Prof. Cassius Rossi de Aguiar da UTFPR (Toledo); Prof. Clodualdo Venicio de Sousa da Unifei (Itabirá) e Prof. Miguel Castilla da Technical University of Catalonia (Espanha). 

Além desses professores, o laboratório já contou com a visita do Prof. Nicolás Muñoz Galeano da UdeA (Colômbia); Prof. Ricardo Quadros Machado da USP São Carlos; Prof. João Manoel Lenz da UNILA e Prof. Diogo Marujo da UTFPR (Medianeira).

Qualificação Multidisciplinar
O laboratório também servirá para práticas de ensino para estudantes de outros cursos e especializações como as graduações em Engenharia Elétrica, Mecânica e Ciência da Computação. De acordo com o coordenador do projeto, o laboratório envolve uma diversidade de conceitos de diferentes áreas de estudo.

Além disso, o projeto visa fortalecer a publicação de artigos científicos e a participação em seminários e eventos acadêmicos.

“O laboratório que estamos implementando oferece um ambiente controlado onde nossos alunos de mestrado e de iniciação científica poderão realizar suas pesquisas na área de microrredes de energia elétrica. A infraestrutura do laboratório permite a obtenção de resultados práticos, que são altamente valorizados atualmente, agregando grande valor às pesquisas desenvolvidas. Isso possibilita que nossos alunos divulguem seus trabalhos em revistas e eventos científicos conceituados da área”, comentou.

Unioeste e Itaipu
A Itaipu Binacional é grande incentivadora de projetos acadêmicos em prol da comunidade e contribui ativamente para melhoria da infraestrutura da Unioeste e modernização dos laboratórios. 

Os cursos de Engenharias, Computação e Matemática da universidade são situados dentro do Parque Tecnológico Itaipu (PTI-Br), permitindo que alunos e professores tenham a oportunidade de se relacionar com profissionais da área e desenvolver soluções em conjunto. 

Entre os projetos financiados pela binacional destaca-se o Escritório de Atendimento Jurídico que presta serviços gratuitos à comunidade e Qualificação Multiprofissional em Assistência Hospitalar voltada para profissionais de diversas áreas da saúde, como enfermeiros, farmacêuticos, psicólogos, nutricionistas, assistente social e estudantes de graduação.

Superintendente de Energias Renováveis da Itaipu e gestor do projeto, Rogério Meneghetti é egresso da Unioeste. Segundo ele, a demanda de contar com a universidade para elaboração do laboratório surgiu devido à crescente procura do mercado brasileiro pela área de sistemas isolados (microrredes) e o melhor caminho é através da capacitação de alunos.

“Já conhecíamos os professores e sabíamos do interesse deles em executar este projeto. A Unioeste tem capacidade de fornecer profissionais no mercado que possuem esse tipo de conhecimento” afirmou.

Com informações da Assessoria da Unioeste

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