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Menina de 3 anos estuprada por pai e avô conseguiu denunciar agressores após aprender sobre partes do corpo que não podem ser tocadas

Menina de 3 anos era estuprada pelo pai de 26 e o avô de 48 anos em Goiás.

15/07/2024 às 17h13
Por: Redação Fonte: Pragmatismo Político
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Menina de 3 anos estuprada por pai e avô conseguiu denunciar agressores após aprender sobre partes do corpo que não podem ser tocadas


 Os abusos começaram após a mãe dela morrer de câncer. Crimes só foram descobertos porque a criança contou às professoras que estava sendo violentada após aprender sobre as partes do corpo que não podem ser tocadas. Delegada do caso enalteceu o "trabalho importante de educação" realizado pela creche
Uma menina de apenas 3 anos de idade era estuprada pelo pai e o avô em Pontalina, Goiás. A criança foi encontrada em condições deploráveis. Os crimes começaram após a mãe dela morrer de câncer, conforme apurou a Polícia Civil. Os agressores têm 26 e 48 anos e foram presos.

“Ela era muito querida e muitas pessoas ajudavam. Os maus-tratos ficam evidenciados principalmente pelo descuido com a higiene e a segurança da criança”, explicou a delegada do caso, Tereza Nabarro
A menina contou às professoras que estava sendo abusada após aprender sobre as partes do corpo que não podem ser tocadas, segundo a delegada. Depois das orientações na creche, a menina passou a entender as partes do corpo dela que não poderiam ser tocadas, conforme pontuou Tereza.

“Na creche, as crianças são ensinadas a elas mesmas fazerem a própria higiene. As professoras não tocam no corpo das crianças e elas ensinam as partes que elas têm que cuidar e que um homem não pode [tocar]”, explicou Tereza.

De acordo com a delegada, a prisão dos agressores é resultado de uma ação conjunta entre a creche, Conselho Tutelar, representantes do Ministério Público e Poder Judiciário de Pontalina. “Eles dão voz às crianças e adolescentes, e é isso que precisamos para que esses crimes sejam descobertos e punidos”, reforçou Tereza.
Segundo a Polícia Civil, ao ouvir as testemunhas e analisar os relatórios do Conselho Tutelar e médico da vítima, ficou comprovado os abusos do pai e avô

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