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Efeito Lula: produção industrial brasileira dispara e sobe 15 posições no ranking mundial

Segundo o Iedi, Brasil retornou ao “top 50” global, na 45ª posição, após produção industrial crescer 1,7% no 1º trimestre, na comparação com igual período de 2023, acima da média mundial

18/07/2024 às 08h47
Por: Redação Fonte: pt.org.br
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 CNI / Site do PT
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“As fábricas brasileiras estão voltando a produzir a todo o vapor, beneficiando a economia do país”, festejou Geraldo Alckmin nas redes sociais. A manifestação do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços veio após o anúncio de mais uma boa notícia: segundo o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), a produção da indústria brasileira cresceu 1,7% no primeiro trimestre, na comparação com igual período de 2023, acima da média mundial (1,4%). Dessa forma, o país voltou ao “top 50″ global, no 45º  lugar entre 116 países analisados.

O Brasil deu um salto de 15 posições em relação ao quarto trimestre de 2023 e 23 em comparação com o primeiro trimestre do ano passado. O avanço é resultado direto das políticas promovidas pelo governo Lula.

“Vários fatores mobilizaram a demanda”, afirmou Rafael Cagnin, economista do Iedi. “Tivemos correção do salário mínimo acima de inflação, pagamento antecipado de precatórios. Tivemos, desde início do governo, reajuste e ampliação do número de famílias atendidas pelo Bolsa Família. E temos um mercado de trabalho aquecido (…) Tudo isso mobiliza o mercado interno e a indústria”.

 

Juros altos são empecilho

Os números não mentem, o crescimento da indústria é robusto. Entretanto, ele poderia ser ainda maior se a política de juros do Banco Central estivesse alinhada à agenda desenvolvimentista do governo e aos interesses do povo brasileiro, ao invés de privilegiar a especulação financeira e o rentismo.

Juros mais baixos favorizam a tomada de empréstimos e de capital de giro, além de tornarem mais atrativos produtos de alto valor agregado, que podem ser mais facilmente comprados a prazo. Nesse cenário, o maior consumo também estimula o aumento da produção industrial, gerando um ciclo que beneficia o crescimento do país.

 

Governo comemora

Apesar da trava dos juros, o resultado é para ser comemorado. E foi o que fizeram integrantes do governo. Em uma tabelinha nas redes sociais, o presidente Lula compartilhou a boa notícia e marcou o vice Alckmin. Este respondeu com bom humor e a imagem de uma manchete de jornal destacando o avanço. “Bom dia, Dr. Geraldo Alckmin. Viu essa notícia?”, postou Lula, na rede social X.

 

Alckmin respondeu:

 

A presidenta do PT e deputada federal (PR) Gleisi Hoffman também se manifestou, na rede X. Além de festejar os números, lembrou que a economia do Rio Grande do Sul está se reerguendo, após as enchentes de maio, atribuindo os feitos ao trabalho sério do governo Lula.

 

O deputado federal José Guimarães (CE), líder do governo na câmara, celebrou igualmente o crescimento. Ele citou a venda recorde da indústria ao varejo e reforçou a importância de programas como o Desenrola, que renegocia dívidas e favorece a circulação de dinheiro, “apesar do Banco Central com as altas taxas de juros inviabilizando o crédito.”

 

Em um contexto global de desafios econômicos, o Brasil de Lula vem se destacando pelo crescimento consistente e inclusivo. O desempenho da indústria não só fortalece a economia interna, mas também ajuda a reposicionar o país como um importante ator no cenário mundial.

Da Redação, com Valor Econômico

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