Nessa terça-feira (18), os diretores brasileiros da Itaipu Binacional plantaram mudas de árvores no Refúgio Biológico Bela Vista. Essa é a primeira vez que o RBV é escolhido para a tradição. Após o plantio, os seis diretores participaram de um passeio para conhecer o espaço e os animais do local. 

 

Há mais de três meses atuando como diretor-geral brasileiro, “A Itaipu completa cinquenta anos. São cinquenta anos de muita resistência, vitórias, mas também de muitos desafios. A árvore é uma boa comparação, afinal de contas, a árvore resiste à chuva, ao vento e ao frio. Esse símbolo é a marca da empresa. Nós somos uma nova diretoria, e esse símbolo de cada diretor plantar uma árvore é para mostrar o nosso desafio, de, assim como Itaipu, resistir e fazer dela cada dia mais forte”.

 

 

A árvore da vez foi o pau-brasil, espécie originada na Mata Atlântica. “Esse era um sonho antigo, já tive outras oportunidades de plantar uma árvore aqui e nunca plantei. Plantar um pau-brasil tem um significado maior ainda, porque é uma árvore símbolo da história do Brasil”, afirmou o diretor técnico executivo, Renato Sacramento.  

 

Essa foi a segunda árvore plantada por André Pepitone, diretor financeiro executivo. A anterior foi um ipê-amarelo, no Bosque dos Visitantes, em sua primeira gestão. “Essa é a oportunidade de representar a história que está acontecendo nesse novo momento da empresa, ela está eternizada por meio do plantio desse pau-brasil. Foi um gesto nobre realizado por todos e estamos muito felizes e satisfeitos com o que aconteceu no dia de hoje”, disse Pepitone. 

 

 

O momento foi importante para todos os diretores, mas, para os que plantaram pela primeira vez, foi um marco. “Ao plantar uma árvore, nós estamos plantando uma história que vai se perpetuar. É o que a gente imagina cumprir aqui na Itaipu Binacional, que as nossas ações possam ser como uma árvore, que cresçam e tenham muitos frutos”, disse o diretor de Coordenação, Carlos Carboni.

 

Para o diretor administrativo, Iggor Gomes Rocha, a ocasião foi uma “grata surpresa”. O diretor contou que seu gosto por árvores e plantas vem de berço e que carrega essa herança do pai. Iggor até já viajou para ver de perto um pau-brasil, o que torna o plantio ainda mais especial. 

 

 

Depois do plantio, a diretoria fez um tour pelo Refúgio Biológico. Entre as atrações do passeio estavam harpias, onças, antas, bugios e jacutingas. A visita técnica passou também pela área do viveiro de mudas, CASIB, ictiofauna e a última parada foi no horto das plantas medicinais. Os diretores puderam conhecer as etapas de crescimento de uma semente, realizar a marcação de peixes, visitar os animais e aprender sobre a conservação das mais de 140 espécies de plantas medicinais. 

 

 

“É um enorme prazer estar aqui, porque alguns de nós estamos conhecendo pela primeira vez o Refúgio, depois de quase quatro meses de empresa. O simbolismo é de fato a demonstração clara de que essa é uma empresa socioambiental, que investe em políticas ambientais e em políticas sociais”, comentou Luiz Fernando Delazari, diretor jurídico. 

 

Enio Verri contou que as ações realizadas no RBV são fundamentais para a população. “Nós não tínhamos ideia do que o Refúgio oferece à sociedade. Nós tínhamos ideia do tamanho, mas não da qualidade dos serviços prestados, daquilo que esse espaço contribui ao lazer e ao conhecimento científico”.