As exportações brasileiras registraram mais um recorde histórico ao alcançarem a marca de US$ 227 bilhões no acumulado de janeiro a agosto de 2024. O valor representa um crescimento de 1,1% em comparação ao mesmo período de 2023, de acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. As importações totalizaram US$ 173 bilhões, um aumento de 6,6%. A corrente de comércio, que é a soma das exportações e importações, chegou a US$ 400 bilhões, enquanto o superávit da balança comercial atingiu US$ 54,08 bilhões.
O cenário altamente positivo reflete a melhora no ambiente de negócios e a expansão dos mercados externos para os produtos brasileiros. Desde o início do governo Lula, o país vem diversificando sua pauta de exportação e conquistando novos destinos comerciais internacionais, especialmente no setor agropecuário.
O presidente Lula abordou o assunto em recente declaração: “Só de mercado para exportar os produtos brasileiros, foram abertos 180 novos em 18 meses. Esse país não estava apenas precisando de alguém diplomado para governar, esse país estava precisando de alguém comprometido”.
A abertura de tantos mercados em tão pouco tempo é um feito notável e reflete uma política externa ativa e voltada para o fortalecimento das relações comerciais. Esse esforço inclui acordos bilaterais, visitas de Estado e negociações estratégicas, resultando em novas oportunidades para a economia brasileira.
Entre os setores que mais contribuíram para o bom desempenho das exportações, a indústria extrativa teve um crescimento expressivo de 15,5%, um salto de US$ 7,55 bilhões em relação ao ano anterior. A de transformação também está em alta, com um aumento de 0,6%. Até o final de 2026, o objetivo é uma ampliação de 30% no volume das vendas para o exterior, impulsionando setores emergentes e inovadores, como a tecnologia da informação e a economia verde. Aliás, a busca por novos parceiros comerciais vem acompanhada de um olhar atento para questões sociais e ambientais, alinhando os interesses econômicos do país com o respeito aos direitos humanos e a preservação do meio ambiente.
Se o presente das exportações brasileiras é sólido, o futuro mostra-se não menos promissor, especialmente com o empenho do governo em fomentar um ambiente de negócios dinâmico e competitivo. A parceria com o setor privado e o esforço de diplomacia comercial são fundamentais para a consolidação desse cenário positivo.
Os resultados acumulados no ano mostram que o Brasil encontrou um caminho para fortalecer sua economia por meio do comércio exterior. O país segue determinado em diversificar suas exportações e abrir novas oportunidades para seus produtos em todos os continentes, confirmando sua vocação para se tornar cada dia mais protagonista no comércio global.
Da Redação
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