A Itaipu Binacional e o Itaipu Parquetec, por meio do Governo Federal, anunciam na quarta-feira (11), em Curitiba (PR), a criação oficial de 20 Núcleos de Cooperação Socioambiental, que cobrirão a área de atuação prioritária da usina, formada por 434 municípios no Paraná e no sul de Mato Grosso do Sul. O evento será realizado no Auditório de Administração da Universidade Federal do Paraná (UFPR). O acesso é restrito a convidados(as) e à imprensa cadastrada (link no serviço acima).
A iniciativa, parte do programa Itaipu Mais que Energia, é baseada na metodologia de governança participativa e reunirá diversas instituições em busca de soluções coletivas no território para desafios atuais, como as mudanças climáticas. Os núcleos estão sendo constituídos por representantes de municípios, universidades, movimentos sociais, organizações cooperativas e empresas, entre outros. A expectativa é que cada núcleo se reúna bimestralmente, online ou presencialmente.
A solenidade começará às 8h30 e deve contar com a presença do diretor do Departamento de Educação Ambiental e Cidadania do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marcos Sorrentino. Também participarão o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri; o diretor-superintendente do Itaipu Parquetec, Irineu Colombo; o reitor da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca, entre outras autoridades. O atendimento à imprensa será feito antes da abertura.
Após a cerimônia, será promovida a reunião técnica inaugural de dois núcleos: o de Curitiba e Região Metropolitana, e o do Sudeste Paranaense. Este será o primeiro encontro presencial desta agenda inicial, que termina em 25 de outubro em Dourados (MS). No sul de Mato Grosso do Sul, será criado um núcleo, enquanto os 19 restantes cobrirão o território paranaense.
O QUE SÃO OS NÚCLEOS
Os Núcleos de Cooperação Socioambiental serão um espaço propício para o acesso a informações qualificadas que auxiliarão na tomada de decisões, troca de conhecimentos, diagnóstico de problemáticas comuns, construção de projetos colaborativos e fortalecimento de redes locais.
O diagnóstico territorial, a primeira atividade prática, será guiado por um especialista em governança participativa e meio ambiente, com o auxílio de coordenadores que conhecem bem os territórios. Esse também será um momento para que os participantes compreendam melhor o conceito de governança participativa, um processo colaborativo para a construção conjunta, transparente e democrática, de soluções mais eficazes para desafios coletivos.
Os núcleos receberão formações que começarão com temáticas voltadas à sustentabilidade, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Além das capacitações oferecidas pela Itaipu e Itaipu Parquetec, o cardápio será ampliado com a oferta de cursos pelas próprias entidades participantes. Durante um encontro preliminar sobre o tema, realizado em agosto na Itaipu, representantes de diversas universidades conveniadas com a binacional já se colocaram à disposição para ampliar a oferta de cursos e pesquisas.
Com a Itaipu e o Itaipu Parquetec liderando essa formação, os núcleos aproximarão ainda mais do Governo Federal dos territórios. Uma das prerrogativas é divulgar as oportunidades capazes de ajudar nos desafios diagnosticados, como editais públicos lançados pelos ministérios.
Inicialmente, a participação nos Núcleos será por meio de representantes de instituições convidadas, mas a ideia é expandir o movimento para que a iniciativa se perpetue ao longo dos anos.
Outro aspecto importante é que os núcleos serão ambientes apartidários, voltados ao bem comum da sociedade.
Mín. 22° Máx. 30°