O governador em exercício Darci Piana participou nesta terça-feira (1º) de um evento com dezenas de empresários do setor de transporte rodoviário de passageiros em Curitiba. Durante o encontro, no Graciosa Country Club, ele falou sobre os investimentos que o Governo do Estado tem feito para alavancar o turismo e melhorar as condições das rodovias que cortam o Paraná, dois assuntos que afetam diretamente o segmento e geram interesse de seus representantes.
“Temos investido forte para atrair turistas de outros estados e de países vizinhos para o Paraná, com campanhas publicitárias, melhoria das condições de recepção aos turistas e grandes obras, como a revitalização da orla de Matinhos, a construção da ponte de Guaratuba e a ampliação do Aeroporto de Foz do Iguaçu, por exemplo”, citou o governador em exercício.
Piana também lembrou que, em 2019, o Governo do Estado transformou a antiga Televisão Educativa na TV Paraná Turismo. “Uma emissora focada totalmente na difusão dos atrativos e eventos turísticos paranaenses para o grande público”, disse.
Há menos de um mês, a Secretaria de Estado da Comunicação publicou um edital que prevê a maior aquisição de transmissores da história da TV. Com investimento de até R$ 4,4 milhões, os novos aparelhos vão expandir e melhorar a qualidade do sinal digital da emissora.
Em 2023, o turismo do Paraná cresceu 10% segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice marcou o terceiro ano seguido de alta do setor no Estado após a pandemia, que havia prejudicado fortemente as empresas do ramo em 2020. Entre os estados, o desempenho do turismo paranaense ficou em quarto lugar, atrás apenas de Minas Gerais (15%), Rio de Janeiro (11,5%) e Bahia (11,4%).
Com os investimentos estaduais e privados feitos para a atração de novos turistas nacionais e internacionais, as empresas do setor, que incluem o transporte rodoviário de passageiros, foram responsáveis pela criação de 6.728 empregos com carteira assinada no ano passado.
A tendência de crescimento permanece para 2024, com o Paraná registrando o segundo maior crescimento na recepção de turistas estrangeiros no Brasil no primeiro semestre deste ano. Ao todo, 507 mil viajantes de outros países chegaram ao Estado entre janeiro e junho. Essa movimentação intensa fez com que o turismo paranaense acumulasse uma alta de 5,4% nos sete primeiros meses de 2024, enquanto a média nacional variou apenas 1,3% no mesmo período.
RODOVIAS – As condições das rodovias são outro assunto que sempre desperta o interesse dos empresários de transporte rodoviário de passageiros. Em seu discurso, Piana destacou que o Estado tem avançado com o novo pacote de concessão das rodovias estaduais e federais que cortam o Paraná.
Dos seis lotes previstos, dois já foram concedidos à iniciativa privada, que já trabalha em melhorias das estradas sob supervisão, enquanto outros dois tiveram a publicação dos editais aprovados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) no início de setembro.
“São 3,3 mil quilômetros de rodovias que receberão mais de R$ 60 bilhões em investimento para melhorias e ampliações que vão facilitar o fluxo de veículos, o que também inclui os ônibus de passageiros, que terão condições melhores de operar em todo o território paranaense”, garantiu Piana.
ENCONTRO – Chamado de “Tendências 2025”, o evento é promovido anualmente pela Federação das Empresas de Transporte de Passageiros dos Estados do Paraná e Santa Catarina (Fepasc) e está em sua 6ª edição. Além do governador em exercício, a abertura contou com a participação do presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Vander Costa.
Segundo o presidente da Fepasc, Felipe Busnardo Gulin, a presença do governador em exercício é importante para fortalecer o diálogo entre o poder público e o setor de transporte rodoviário de passageiros. “O foco dos nossos encontros é sempre no futuro do setor e ter o governador em exercício conosco facilita a nossa interlocução com o Governo do Estado”, disse.
A programação completa inclui ainda temas que podem impactar o setor, como os reflexos dos conflitos internacionais, mudanças climáticas e inovações tecnológicas, assim como políticas públicas e investimentos governamentais em infraestrutura e logística.
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