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Painel destaca ações iguaçuenses para a transição energética

Encontro foi promovido pelo Itaipu Parquetec durante a CEM15/MI-9, em paralelo ao encontro do G20

07/10/2024 às 07h36
Por: Redação Fonte: Assessoria/Itaipu Binacional
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Crédito: Kiko Sierich/Itaipu Parquetec
Crédito: Kiko Sierich/Itaipu Parquetec

Na última terça-feira (1º), o Itaipu Parquetec organizou o painel “Foz do Iguaçu: Como o ecossistema tem desenvolvido ações que estimulam e aceleram a transição energética no Brasil”, durante a Clean Energy Ministerial (CEM) e a Mission Innovation (MI), eventos globais que reúnem líderes para discutir o futuro da transição energética. Realizado no Hotel Mabu Thermas, em Foz do Iguaçu, o encontro abordou as contribuições locais e regionais para a promoção de energias limpas e sustentáveis.

 

 

Participaram do debate o diretor de Coordenação da Itaipu Binacional, Carlos Carboni; o diretor de Tecnologias do Itaipu Parquetec, Alexandre Leite; o diretor de Desenvolvimento Tecnológico do CIBiogás, , Felipe Marques; e a vice-coordenadora do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Energia e Sustentabilidade da Unila, Janine Padilha Botton. A mediação foi feita por Clerione Herther, diretora Administrativo-Financeira do Itaipu Parquetec.

 

 

Foram destacadas, em especial, as ações conjuntas entre o setor público, a academia e instituições de pesquisa. O painel explorou como o ecossistema de inovação de Foz do Iguaçu, impulsionado por Itaipu Parquetec, CIBiogás e Unila, está criando soluções práticas para o desafio da transição energética. Com uma abordagem que integra sustentabilidade, inovação tecnológica e desenvolvimento regional, os painelistas compartilharam casos de sucesso e estratégias para acelerar o uso de fontes renováveis no Brasil, como energia solar, eólica, biomassa e o potencial emergente do hidrogênio renovável. 

 

 

Carlos Carboni reafirmou a missão da Itaipu em promover energia limpa e falou sobre como a empresa está expandindo suas operações para além da geração hidrelétrica, investindo em novas formas de energias renováveis e colaborando com a Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável. 

 

 

Alexandre Leite enfatizou as inovações tecnológicas desenvolvidas no Itaipu Parquetec, que estão contribuindo diretamente para a descarbonização, uma meta central para a transição energética. Ele destacou também o papel estratégico do Parque Tecnológico como conector das iniciativas de inovação de Foz do Iguaçu. 

 

 

Felipe Marques ressaltou a importância do biogás e de outras fontes alternativas para garantir a estabilidade energética e a competitividade do Brasil no cenário global. Ele mencionou o biogás como uma fonte promissora para a produção de SAF (Sustainable Aviation Fuel), ampliando as oportunidades de descarbonização no setor de aviação. 

 

 

Ao final, os painelistas destacaram a importância de fortalecer o ecossistema de inovação da cidade e validar os impactos gerados por suas ações coordenadas. Foz do Iguaçu tem se consolidado como um polo de referência para empresas que buscam investir em energias renováveis, oferecendo um ambiente propício para o desenvolvimento de soluções tecnológicas que beneficiam tanto a economia quanto o meio ambiente. 

 

 

 

 

 

Países emergentes 

 

 

Durante as discussões, uma das questões abordadas foi o desafio dos países emergentes em atrair os investimentos necessários para uma economia de baixo carbono. Embora esses países representem apenas 10% da riqueza global, são responsáveis por 40% da demanda por investimentos em energia limpa. Os painelistas discutiram formas de mitigar essa disparidade e atrair mais capital para iniciativas sustentáveis no Brasil. 

 

 

O painel reforçou o papel de Foz do Iguaçu como um modelo para outras cidades brasileiras, demonstrando como a cooperação entre empresas, academia e sociedade pode impulsionar a transição energética e atrair investimentos internacionais. 

 

 

O apoio da Itaipu e do Itaipu Parquetec a eventos que discutem transição energética e energia renovável está vinculado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, em especial o ODS 7 (Energia limpa e Acessível).

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