O diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, discursou na reunião plenária dos ministros do G20, na manhã desta sexta-feira (4), último dia dos debates promovidos pelo Grupo de Trabalho de Transições Energéticas, no Hotel Bourbon, em Foz do Iguaçu (PR). Em seu discurso, o diretor falou sobre o papel da empresa no apoio às políticas do Governo Federal, ressaltando a relevância da Itaipu no cenário mundial em relação à transição energética.
Enio Verri foi anunciado pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que também ocupa cargo no Conselho da Binacional. O ministro abriu a plenária fazendo um resumo da semana de debates e apontando a importância de se construir uma governança global em relação à economia de baixo carbono. Sobre Itaipu, Silveira afirmou que a empresa é “um exemplo de integração energética da América do Sul e de produção de energia limpa e renovável, representante principal de nossas hidrelétricas, da abundância de água doce do Brasil.”
Em sua apresentação, Verri destacou a geração de energia de Itaipu, desde a marca de 3 bilhões de MWh produzidos ao longo de sua história até os novos investimentos em plantas de biocombustível, petróleo sintético e a possibilidade de produzir energia solar com placas sobre a superfície do reservatório. Também comentou sobre as ações ambientais da Binacional e a parceria entre Brasil e Paraguai.
“Dirigida por Brasil e Paraguai, Itaipu é a prova de que é possível produzir energia limpa, é possível construir uma política socioambiental muito firme na defesa do planeta e, principalmente, apostar na inovação tecnológica e na transição energética. Itaipu está absolutamente comprometida e espero que as senhoras e os senhores tenham oportunidade de nos visitar”, discursou.
Também participaram da plenária, por parte do governo brasileiro, a secretária executiva do Ministério das Mulheres, Maria Helena Guarezi; o diretor executivo de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim; a coordenadora do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20, Mariana Espécie; o secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores, André Corrêa do Lago; o diretor do Departamento de Energia do MRE, João Marcos Paes Leme; a chefe da Divisão de Energias Renováveis do MRE, Laís Garcia; o chefe da Assessoria de Assuntos Internacionais do Ministério de Minas e Energia (MME), Luís Guilherme Parga Cintra; o secretário Nacional de Transição energética e Planejamento do MME, Thiago Barral; o secretário Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME, Pietro Mendes; a diretora de Infraestrutura e Mudança Climáticas do BNDES, Luciana Costa.
Itaipu no G20
Antes de sua fala na plenária ministerial, Enio Verri fez um balanço da participação de Itaipu ao longo da semana, no encontro do G20 e na 15ª reunião do Clean Energy Ministerial (CEM15) e 9ª reunião do Mission Innovation (MI-9), estas duas últimas realizadas no Hotel Mabu. Segundo o diretor, Itaipu ganhou protagonismo e relevância mundial no tema das transições energéticas.
“A Itaipu sai desta semana de encontros como uma grande personagem no debate mundial, com suas políticas socioambientais, na inovação tecnológica, na transição energética, e, principalmente, seu compromisso com um planeta sustentável e livre”, afirmou Verri. Para ele, os encontros foram uma oportunidade de mostrar as ações de Itaipu na produção de energia, na defesa do meio ambiente e nas políticas socioambientais.
“A empresa voltou a ter o respeito internacional. Fomos procurados para reuniões bilaterais por vários países, fomos visitados por um grande número de ministros de Minas e Energia do mundo. Assim como o Brasil é referência na transição energética, a Itaipu passa a ser o grande modelo na produção da hidreletricidade acompanhada de política ambiental.”
O diretor finalizou sua análise comentando que os encontros em Foz do Iguaçu foram uma prova da capacidade de o Brasil organizar e liderar encontros mundiais sobre o tema, como a COP 30, que vai acontecer em Belém (PA), em 2025. “Todos os olhos se voltam para Belém, com a responsabilidade do Governo Federal e com uma participação muito intensa da Itaipu em todo o processo”, concluiu.
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