Mais uma ótima notícia do governo Lula. Após a redução dos juros entre 2023 e 2024, o Brasil subiu 30 posições, atingindo o 40º lugar no ranking global da indústria de transformação, que abrange 116 países. O levantamento do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) mostrou um crescimento de 2,9% na produção industrial no segundo trimestre deste ano, comparado ao mesmo período de 2023. Os dados foram divulgados na segunda-feira (21) pelo jornal O Estado de S. Paulo.
O resultado marca uma recuperação expressiva, já que o país ocupava a 70ª posição no ano anterior, evidenciando os efeitos de uma política assertiva e o retorno de investimentos no setor.
Em mais uma dobradinha nas redes sociais, o presidente Lula e o vice e ministro do Desenvolvimento Geraldo Alckmin comemoraram o resultado. Lula escreveu primeiro, provocando quem ainda chama de acaso a sucessão de bons resultados que o país vem alcançando: “O Brasil não para de avançar, doutor Geraldo Alckmin (…) Alguns chamam de sorte, mas é só trabalho duro”.
O vice-presidente logo respondeu, reforçando a mensagem e afirmando que “a sorte segue a coragem desde que a coragem seja competente, presidente Lula”. Afinal, tantos bons resultados assim só podem ser fruto de um trabalho sério, dedicado e focado no crescimento do país e no bem da população.
O Nova Indústria Brasil (NIB), plano lançado pelo governo para fortalecer o setor, é apontado como um dos principais fatores por trás da retomada. Rafael Cagnin, economista-chefe do Iedi, destaca que, além da política industrial, a recuperação tem sido beneficiada pelo impacto defasado da redução da taxa Selic, iniciada em 2023, que facilitou o acesso ao crédito para a compra de bens duráveis. “É justamente essa indústria de bens duráveis que vem puxando o dinamismo industrial brasileiro neste ano”, observa.
Para o senador Paulo Paim (PT-RS), o NIB é um “divisor de águas” na economia brasileira, colocando a indústria no centro da retomada do crescimento do país. “Os resultados já começaram a aparecer: subimos trinta posições em um ranking de 116 países, e nossa produção industrial cresceu 2,9% no segundo trimestre deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado”, celebrou o parlamentar em suas redes sociais.
Programas governamentais que promoveram a melhoria do mercado de trabalho e o reajuste do salário mínimo acima da inflação também impulsionaram o crescimento. Porém, Cagnin alerta que o recente aumento dos juros pode frear esse avanço, trazendo incertezas.
O bom desempenho da indústria brasileira contrasta com os números negativos de outros países da América Latina, como México (-1%), Chile (-0,6%), Colômbia (-3%) e Argentina, que apresentou uma queda de 17,1%, a segunda pior no ranking, atrás apenas da Palestina, com retração de 28,5%. Em termos globais, o Brasil também superou potências como Estados Unidos (-0,1%), Reino Unido (-0,5%) e França (-1,5%).
Apesar do cenário promissor, é preciso cautela. A recente alta da Selic e a guerra comercial entre Estados Unidos e China podem impactar o setor. É importante monitorar esses fatores para mitigar seus efeitos negativos. Da mesma forma, as políticas de longo prazo e o investimento contínuo em inovação serão fundamentais para consolidar as conquistas já obtidas, assegurando que a indústria continue a impulsionar o desenvolvimento do Brasil.
Da Redação da Agência PT, com informações do Estadão
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