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Efeito Lula: indústria brasileira sobe 30 posições em ranking global

País alcança 40ª lugar entre 116 nações, puxado pela indústria de bens duráveis. Economistas alertam, no entanto, para efeitos negativos do aumento dos juros;

23/10/2024 às 08h09 Atualizada em 23/10/2024 às 08h36
Por: Redação Fonte: PT na Câmara
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Recuperação: Nova Indústria Brasil (NIB) é apontado como um dos principais fatores por trás da retomada do setor Foto: Rubens Gallerani / Site do PT
Recuperação: Nova Indústria Brasil (NIB) é apontado como um dos principais fatores por trás da retomada do setor Foto: Rubens Gallerani / Site do PT

Mais uma ótima notícia do governo Lula. Após a redução dos juros entre 2023 e 2024, o Brasil subiu 30 posições, atingindo o 40º lugar no ranking global da indústria de transformação, que abrange 116 países. O levantamento do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) mostrou um crescimento de 2,9% na produção industrial no segundo trimestre deste ano, comparado ao mesmo período de 2023. Os dados foram divulgados na segunda-feira (21) pelo jornal O Estado de S. Paulo.

O resultado marca uma recuperação expressiva, já que o país ocupava a 70ª posição no ano anterior, evidenciando os efeitos de uma política assertiva e o retorno de investimentos no setor.

Em mais uma dobradinha nas redes sociais, o presidente Lula e o vice e ministro do Desenvolvimento Geraldo Alckmin comemoraram o resultado. Lula escreveu primeiro, provocando quem ainda chama de acaso a sucessão de bons resultados que o país vem alcançando: “O Brasil não para de avançar, doutor Geraldo Alckmin (…) Alguns chamam de sorte, mas é só trabalho duro”.

 

 

O vice-presidente logo respondeu, reforçando a mensagem e afirmando que “a sorte segue a coragem desde que a coragem seja competente, presidente Lula”. Afinal, tantos bons resultados assim só podem ser fruto de um trabalho sério, dedicado e focado no crescimento do país e no bem da população.

 

Nova Indústria Brasil

O Nova Indústria Brasil (NIB), plano lançado pelo governo para fortalecer o setor, é apontado como um dos principais fatores por trás da retomada. Rafael Cagnin, economista-chefe do Iedi, destaca que, além da política industrial, a recuperação tem sido beneficiada pelo impacto defasado da redução da taxa Selic, iniciada em 2023, que facilitou o acesso ao crédito para a compra de bens duráveis. “É justamente essa indústria de bens duráveis que vem puxando o dinamismo industrial brasileiro neste ano”, observa.

 

Para o senador Paulo Paim (PT-RS), o NIB é um “divisor de águas” na economia brasileira, colocando a indústria no centro da retomada do crescimento do país. “Os resultados já começaram a aparecer: subimos trinta posições em um ranking de 116 países, e nossa produção industrial cresceu 2,9% no segundo trimestre deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado”, celebrou o parlamentar em suas redes sociais.

 

 

Programas governamentais que promoveram a melhoria do mercado de trabalho e o reajuste do salário mínimo acima da inflação também impulsionaram o crescimento. Porém, Cagnin alerta que o recente aumento dos juros pode frear esse avanço, trazendo incertezas.

Contraste com outros países

O bom desempenho da indústria brasileira contrasta com os números negativos de outros países da América Latina, como México (-1%), Chile (-0,6%), Colômbia (-3%) e Argentina, que apresentou uma queda de 17,1%, a segunda pior no ranking, atrás apenas da Palestina, com retração de 28,5%. Em termos globais, o Brasil também superou potências como Estados Unidos (-0,1%), Reino Unido (-0,5%) e França (-1,5%).

Apesar do cenário promissor, é preciso cautela. A recente alta da Selic e a guerra comercial entre Estados Unidos e China podem impactar o setor. É importante monitorar esses fatores para mitigar seus efeitos negativos. Da mesma forma, as políticas de longo prazo e o investimento contínuo em inovação serão fundamentais para consolidar as conquistas já obtidas, assegurando que a indústria continue a impulsionar o desenvolvimento do Brasil.

Da Redação da Agência PT,  com informações do Estadão

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