Gestores das áreas de Meio Ambiente, Recursos Humanos e Auditoria Interna da Coopavel participaram nesta semana da segunda edição do Fórum ESG da Acic. O evento, que compartilhou informações sobre conceito e práticas bem-sucedidas da agenda, foi organizado pelo Núcleo ESG e pela Vice-Presidência de ESG da Associação Comercial e Industrial de Cascavel.
“As informações repassadas demonstram o quanto é relevante se integrar a essa pauta, que integra questões ligadas à governança e a aspectos sociais e ambientais em empresas e corporações”, pontua a engenheira ambiental da Coopavel, Lucimar Novaes. A Coopavel exercita seu compromisso de responsabilidade com o meio ambiente, porque desde que foi criada dissemina aos seus cooperados e colaboradores hábitos de proteção e valorização ambiental e de seus recursos, destaca o presidente Dilvo Grolli.
A contadora e psicóloga Rosane de Meira, gerente da Auditoria Interna da Coopavel, anotou alguns pontos que entende como os mais determinantes no debate sobre ESG. “Essa é uma agenda que aborda questões relacionadas ao meio ambiente, relações entre pessoas, objetivos sustentáveis e garantem longevidade nos negócios, transparência e muito mais”. Segundo ela, os princípios trabalhados são transparência, Equidade, prestação de contas, responsabilidade corporativa e integridade.
Durante a palestra magna, o engenheiro, advogado e membro do comitê de ESG do Instituto Brasileiro de Direito e Ética Empresarial, Hélio Ferreira Moraes, disse que investimentos em ESG se transformam em lucro e as empresas se tornam ambientes mais rentáveis, maduros e com retornos positivos. Por outro lado, a decisão de não se integrar à pauta traz como riscos ausência de controle de governança, de diminuição da longevidade da empresa, além de deixá-la exposta à alta carga tributária, disputas familiares e dilapidação do patrimônio.
Benefícios
A governança, citou Hélio, traz proteção aos direitos dos acionistas, principalmente dos minoritários; melhora a imagem institucional e garante mais procura e valorização de suas ações e custo mais baixo de capital com a criação de ambiente favorável para investimentos e poder de barganha com bancos; redução de conflitos de interesse entre gestores e proprietários; facilitação do processo de acompanhamento e fiscalização; implementação de políticas que permitirão o crescimento saudável da empresa e melhor entendimento entre os acionistas e os órgãos de administração.
O professor informou que, segundo pesquisa da empresa de consultoria e auditoria EY, 99% dos investidores utilizam divulgações de ESG para decidir se investem ou não em uma empresa. E, por outro lado, 90% dos executivos afirmam que diretrizes ESG podem trazer retornos financeiros positivos para as organizações. Uma das etapas mais importantes do Fórum foi painel com experiências de ESG bem-sucedidas, apresentadas pela Tuicial, Gastroclínica e Frimesa. “Esse exercício mostrou a prática dos pilares centrais da agenda que alcança praticamente todo o mundo. A Coopavel se integra e investe na disseminação da proteção ambiental”, conforme o gerente de RH Aguinel Waclawovsky.
Compartilhamento
“O fórum evidenciou práticas estratégicas que empresas podem adotar e também como é possível gerar novas oportunidades para o mercado”, acentuou a engenheira Bruna Saara. O presidente da Acic, Siro Canabarro, parabenizou os organizadores e afirmou que a proteção do planeta, por meio da agenda de governança e adoção de práticas sociais e ambientais, é uma necessidade e um compromisso de todos. “Parabéns aos organizadores e a todos que participaram e entenderam a força dessa mensagem”, pontua Siro.
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