Apontado pelo Instituto Trata Brasil como um dos estados com os melhores índices de saneamento do País, o Paraná também aparece com indicadores acima da média nacional em um estudo recente da entidade que relaciona os impactos do acesso ao saneamento para grávidas, crianças e adolescentes, na saúde e no rendimento escolar.
O estudo “Futuro em risco: os impactos da falta de saneamento para grávidas, crianças e adolescentes”, divulgado em outubro pelo Trata Brasil, concluiu que quanto maior o acesso de uma população aos serviços de abastecimento de água tratada e de coleta de esgoto, menor é o risco de contrair doenças de veiculação hídrica e doenças respiratórias, assim como doenças ginecológicas e obstétricas.
O estudo revelou que a taxa de incidência de internações por doenças de veiculação hídrica e respiratórias na Primeira Infância no Brasil corresponde a 17,3, enquanto no Paraná, cuja área está sob alçada da Sanepar, o mesmo indicador é de 14,2. Já estados como Rondônia e Maranhão tiveram índices de 28,4 e 28, respectivamente, o dobro do Paraná.
Já na Segunda Infância e na Adolescência, que inclui também a incidência de doenças bucais, o indicador no Paraná é inferior a 0,8, enquanto a taxa brasileira é de 1,2. O Paraná também tem o menor volume de internações na segunda infância por doença bucal do Sul do País. O Maranhão, em outro extremo, estado com apenas 56,6% da população atendida com abastecimento de água tratada e somente 12,7% da população com serviços de coleta de esgoto em 2022, apresentou taxa de incidência de internação de quase 2 casos a cada 1.000 crianças.
EDUCAÇÃO – O estudo também aponta que a falta de saneamento interfere na escolarização e no desempenho escolar das crianças, com reflexos em longo prazo na formação escolar e no potencial de desenvolvimento profissional durante toda a vida. Segundo a análise do Trata Brasil, a diferença de renda ao longo da vida de um jovem que teve acesso ao saneamento durante sua infância e adolescência, é de 46,1% a mais do que aqueles que não tiveram o mesmo acesso.
O índice de disparidade idade-série das crianças e adolescentes brasileiros relacionada à falta de saneamento, considerou a disponibilidade de água tratada e coleta de esgoto na moradia, a disponibilidade de banheiro de uso exclusivo nas residências e o afastamento de atividades de rotina por motivo de doenças de veiculação hídrica ou respiratórias. De acordo com o estudo, entre os adolescentes de 19 anos em fim de escolaridade sem acesso ao saneamento, este atraso escolar no Brasil é de 66,7%, e no Paraná, de 47,5%, bem abaixo da média nacional.
EXCELÊNCIA – Presente em 344 municípios, a Sanepar tem atualmente 100% de atendimento com água tratada e 80,2% de coleta de esgoto, sendo que 100% do esgoto coletado é tratado. Com o maior programa de investimentos da história, a Companhia vai aplicar mais de R$ 11 bilhões nos sistemas de água e esgoto destes municípios até 2028.
“O acesso ao saneamento de excelência já é uma realidade efetiva no Paraná, e continuamos trabalhando para que este acesso possa chegar a todas as famílias. Ao universalizar os serviços de água e esgoto, estamos contribuindo para a saúde e o desenvolvimento pleno das potencialidades das crianças e adolescentes paranaenses, investindo em um futuro melhor para todos”, destaca o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley Lipski.
Desde 2017, a Companhia aderiu aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), descritos na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), a fim de nortear ações para erradicar a pobreza e promover vida digna para todos. Em abril deste ano, a Sanepar venceu o Prêmio Campeões do ODS 6, promovido pela Global Water Intelligence e pelo Global Water Leaders, em Londres. A premiação reconheceu mundialmente os esforços da empresa para alcançar o ODS 6: Água Potável e Saneamento – Garantir a disponibilidade e a gestão sustentável da água potável e do saneamento para todos.
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