O Brasil encerrou setembro com reservas internacionais de US$ 372 bilhões, o maior nível registrado desde 2019 e um crescimento significativo em relação aos US$ 355 bilhões contabilizados em dezembro de 2022. Esse avanço é fruto de uma política que garantiu, ao longo dos governos do Partido dos Trabalhadores, um “colchão” financeiro estratégico para lidar com oscilações econômicas.
Em 2002, o país dispunha de somente US$ 16,3 bilhões líquidos, ampliados nas gestões de Lula e Dilma até alcançar US$ 372 bilhões em 2016, trazendo então mais estabilidade cambial, confiança dos investidores e segurança financeira para o Brasil.
Porém, na catastrófica gestão Bolsonaro/Guedes, US$ 65,8 bilhões dessas economias foram gastos sem critério. Segundo o jornalista Lauro Jardim, de O Globo, “Jair Bolsonaro foi o único presidente que não aumentou as reservas internacionais”. Contudo, após a eleição de Lula para um inédito terceiro mandato, essa baixa foi revertida e, só em 2024, já houve um acréscimo de US$ 47,3 bilhões.
Nas redes sociais, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, comemorou o feito e lembrou que “a formação de reservas internacionais robustas é marca dos governos do presidente Lula e já foi responsável por nos fazer atravessar uma das mais severas crises econômicas internacionais, em 2008”.
No primeiro semestre de 2024, três fatores principais contribuíram para o crescimento das reservas: a valorização dos ativos em US$ 6,7 bilhões, as receitas de juros que somaram US$ 6,4 bilhões e as variações cambiais, que geraram US$ 3,6 bilhões. De acordo com o Banco Central, o Brasil está alinhado com a prática de nações com economias similares.
O exemplo argentino ilustra bem a importância deste “colchão” financeiro: sem reservas expressivas e governado pelo ultraliberal Javier Milei, o país vizinho enfrenta crises cambiais recorrentes e encontra dificuldades em manter investidores. Já o Brasil, em situação oposta, não apenas protege sua moeda, mas também reforça sua posição no cenário internacional.
E, embora o BC tenha o poder de usar os valores para intervir no mercado, em caso de necessidade, em 2024 esse movimento ocorreu apenas uma vez, com a venda de US$ 1,5 bilhão em agosto, após quatro altas consecutivas do dólar. É importante ressaltar que a gestão desse montante é orientada por uma política em que os títulos do Tesouro dos Estados Unidos ocupam sua maior parte, cerca de US$ 299 bilhões.
As reservas internacionais do Brasil são um importante indicador da saúde econômica do país. O aumento recente para US$ 372 bilhões não é apenas uma conquista numérica, mas o reflexo de uma gestão federal cuidadosa e incansável, que coloca os interesses nacionais em primeiro lugar. Como sempre ressalta o presidente Lula: “alguns chamam de sorte, mas é só trabalho duro”.
À medida que enfrentamos um cenário global desafiador, esse montante se torna um ativo estratégico para a estabilidade financeira. E permite ao Brasil enfrentar os desafios mundiais e locais com maior resiliência, enquanto assegura um ambiente econômico estável para seus cidadãos e investidores.
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