Durante a semana de 28 outubro a 1º de novembro, representantes dos 27 países-membros da Organização Latino-Americana de Energia (OLADE) e do setor energético público e privado estiveram reunidos na capital paraguaia, Assunção, e na sede da Itaipu Binacional em Hernandárias – onde ocorreu o encerramento do encontro - para tratar do diagnóstico e da agenda de transição energética da América Latina e do Caribe.
Um dos debates centrais do evento ocorreu em torno do tema da descarbonização das matrizes energéticas, assunto considerado estratégico para os países que compõem a OLADE, e na valorização da hidroeletricidade como principal energia a contribuir para tal objetivo. “Nesse sentido, a Itaipu é exemplo de boas práticas para uma transição energética justa e inclusiva”, afirmou o diretor técnico executivo, Renato Sacramento, que participou da cerimônia de encerramento do evento.
Sacramento lembrou sobre o recente reconhecimento do Guinness World Records à Itaipu, pela maior produção de energia elétrica acumulada do planeta. “É um feito a ser comemorado pelo Brasil e Paraguai e todos os presentes neste evento, demonstrando a capacidade latino-americana de valorizar seus recursos naturais e o exemplo da integração entre dois povos”, disse.
Dentro do tema da descarbonização, os principais assuntos abordados no evento foram: o desenvolvimento de novas fontes de energia, a produção de combustíveis de nova geração, a aplicação de inteligência artificial no setor, novas tecnologias de armazenamento e os desafios de regulamentação do setor.
Sobre a OLADE
A Organização Latino-Americana de Energia (OLADE) é uma organização intergovernamental, criada em 1973, para promover a integração, conservação e utilização dos recursos energéticos na América Latina e no Caribe.
A Itaipu
Com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potência instalada, a Itaipu é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, mais de 3 bilhões de MWh. Em 2023, foi responsável por cerca de 10% do suprimento de eletricidade do Brasil e 88% do Paraguai.
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