Os desafios e oportunidades para o Brasil e suas empresas com a transição energética foi tema de debate na tarde desta quarta-feira (13) do Fórum Amanhã Sustentável 2024. Realizado em Curitiba pelo Instituto Amanhã em parceria com o Pacto Global da ONU e com transmissão on-line, o evento reuniu algumas das principais empresas do Paraná, como a Itaipu Binacional, Sanepar e Copel, além da Federação das Indústrias (Fiep), Sistema Ocepar e Gerdau.
O engenheiro Márcio Massakiti, da Superintendência de Energias Renováveis, representou a Itaipu e apresentou as principais iniciativas da empresa nesse campo, incluindo pesquisas em renováveis como biogás, hidrogênio, solar fotovoltaica e combustível sustentável de aviação, além o papel histórico da empresa no desenvolvimento da mobilidade elétrica no País.
Ele também abordou o papel estratégico da usina na infraestrutura energética do Brasil e do Paraguai, fornecendo energia firme e atuando como uma espécie de “bateria” do sistema elétrico, em complementariedade às fontes solar e eólica, que são intermitentes. “Por tudo isso, a Itaipu tem um papel fundamental na transição energética”, resumiu.
O evento contou com abertura do presidente do Instituto Amanhã, Jorge Polydoro, do secretário representante do Paraná no Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul), Orlando Pessutti, da coordenadora de Economia e Mercado do Sistema Ocepar, Carolina Teodoro, e do coordenador de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Fiep, Nilo Cini Júnior, que destacou a parceria com o Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás) para apoiar a transição energética de empresas da Cidade Industrial de Curitiba (CIC) com o aproveitamento de efluentes para a geração de energia.
Além da Itaipu, o evento contou apresentação de casos de sucesso da Copel, Sanepar e Gerdau, todas empresas patrocinadoras do evento. “O principal objetivo do fórum é mostrar empresas que estão fazendo a transição energética e levar informações para aquelas que precisam fazê-la”, explicou Jorge Polydoro. “O Brasil tem grande potencial para ter uma posição de liderança na transição energética mundial, e as empresas brasileiras podem se beneficiar disso, conquistando mercados a partir do uso da energia renovável em seus processos”, concluiu.
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