Cerca de 300 produtores e convidados de empresas parceiras se reuniram, na noite de quinta-feira (27), na Associação Recreativa da Lar, em Medianeira (PR), para participarem do projeto “Caminhos do Milho”, uma iniciativa da Aprosoja-PR (Associação Brasileira de Produtores de Soja) que está percorrendo diversas cidades do estado com palestras de pesquisadores que estudam os efeitos e ações de combate à cigarrinha do milho.
Em Medianeira (PR), o projeto contou com o apoio da Lar Cooperativa. Em sua fala, o diretor 1° vice-presidente da Lar, Diogo Sezar de Mattia, agradeceu a expressiva presença dos produtores e reafirmou o compromisso da Lar em levar conhecimento para os associados na busca pelos melhores resultados no campo. “A Lar não poderia deixar de apoiar essa importante iniciativa pois entendemos que é através do conhecimento que vamos superar os desafios”. O gerente da Divisão de Insumos da Lar, Ramiro Criveletto e os gerentes de unidades da região também prestigiaram o evento.
O presidente da Aprosoja-PR, Eduardo Cassiano, comentou sobre a motivação do evento. “Presenciamos a cigarrinha do milho se tornar uma das principais pragas das lavouras de milho e identificamos a necessidade de se falar sobre o assunto com o objetivo de evitar as perdas que registramos nas últimas safras e para isso reunimos um time de especialistas para conversar com os produtores e desta forma desenvolvermos ações que possam melhorar a nossa situação”.
Entre os palestrantes convidados, a engenheira agrônoma e pesquisadora da Embrapa Milho e Sorgo, Dagma Silva Araujo, destacou os cuidados que os produtores precisam seguir. “A atenção começa desde a escolha do híbrido e segue posteriormente com um tratamento de sementes para evitar a contaminação logo no início, o uso de inseticida químico e biológico para o manejo da cigarrinha, devemos também eliminar o milho tiguera, adequando processos na colheita e transporte dos grãos e além disso evitar a semeadura de milho próximo de lavouras infestadas”.
A Aprosoja-PR, assim como os palestrantes convidados, defendem que essas e outras ações desenvolvidas em conjunto entre o produtor, o setor público e privado, são a melhor alternativa neste momento para evitar as perdas de produtividade promovidas por conta da cigarrinha do milho.