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6,2%: trimestre encerrado em outubro tem a menor taxa de desocupação em 13 anos

Menor desocupação da série histórica é consequência dos recordes no número de pessoas ocupadas no país. São 103,6 milhões de pessoas trabalhando, segundo a PNAD Contínua

Por: Redação Fonte: Secom
29/11/2024 às 13h53
6,2%: trimestre encerrado em outubro tem a menor taxa de desocupação em 13 anos
Indústria, Construção e Outros serviços geram mais de 750 mil postos de trabalho no trimestre - Foto: Jonathan Campos / AEN-PR

taxa de desocupação no trimestre encerrado em outubro de 2024 recuou 0,6 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre de maio a julho de 2024 — queda de 6,8% para 6,2%. Frente ao mesmo trimestre móvel de 2023, o recuo foi ainda maior: 1,4 p.p.. Esta foi a menor taxa de desocupação da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em janeiro / março de 2012. É também o menor número de pessoas desocupadas em uma década, desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014. Os dados são da PNAD Contínua mensal, divulgados nesta sexta-feira, 29 de novembro, pelo IBGE.

A menor desocupação da série histórica foi consequência dos recordes no número de pessoas ocupadas no país. São 103,6 milhões de pessoas trabalhando, sendo 53,4 milhões de empregados no setor privado (volume recorde), dos quais 39 milhões tinham carteira assinada e 14,4 milhões eram empregados sem carteira (ambos também são recordes).

O número de empregados no setor público (12,8 milhões) também alcançou patamares inéditos. Com isso, a proporção de pessoas com 14 anos ou mais de idade que estavam trabalhando (nível de ocupação) chegou ao maior percentual da série histórica da PNAD Contínua — 58,7% — e cresceu nas duas comparações: 0,8 p.p. no trimestre (57,9%) e 1,5 p.p. (57,2%) no ano.

Infográfico 1 - Evolução da taxa de desocupação das pessoas de 14 anos ou mais
Infográfico 1 - Evolução da taxa de desocupação das pessoas de 14 anos ou mais - Fonte: IBGE - PNAD Contínua mensal

Para a coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, “a recorrente expansão da ocupação em 2024 tem gerado esses recordes, que ultrapassaram os anteriormente registrados — como no caso do Nível da Ocupação, cujo valor máximo até agora havia ocorrido em 2013 (58,5%)”. A amostra da PNAD Contínua abrange 211 mil domicílios, espalhados por 3,5 mil municípios, que são visitados a cada trimestre.

Três dos dez grupos de atividades econômicas investigados pela PNAD Contínua puxaram a alta da ocupação frente ao trimestre móvel anterior (maio a julho). A população ocupada na Indústria cresceu 2,9% (mais 381 mil pessoas), a Construção cresceu 2,4% (mais 183 mil pessoas) e o número de trabalhadores em Outros serviços subiu 3,4% (mais 187 mil pessoas). Juntas, essas atividades econômicas ganharam mais 751 mil trabalhadores, no trimestre

“Esses três grupamentos de atividades responderam por quase metade do crescimento de total da ocupação no trimestre (1,6 milhão), sendo o destaque para a Construção que registrou sua maior expansão em 2024”, detalhou Adriana. Em relação ao mesmo trimestre móvel de 2023, apenas um grupamento registrou redução (Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura) e dois (Serviços domésticos e Alojamento e alimentação) ficaram estáveis.

TAXA DE INFORMALIDADE — A taxa de informalidade (proporção de trabalhadores informais na população ocupada) foi de 38,9%, o que equivale a 40,3 milhões de trabalhadores informais, o maior contingente da série, iniciada em 2016. Essa taxa superou a do trimestre móvel anterior (38,7 %) e foi menor que a do mesmo trimestre de 2023 (39,1 %).

A alta na informalidade foi puxada pelo novo recorde de trabalhadores sem carteira assinada, uma vez que o número de trabalhadores por conta própria (25,7 milhões) manteve estabilidade nas duas comparações: trimestral e anual.

CRESCIMENTO DOS RENDIMENTOS — O rendimento real habitual de todos os trabalhos chegou a R$ 3.255, sem variação estatisticamente significativa frente ao trimestre e com alta de 3,9% no ano. Já a massa de rendimento real habitual (a soma das remunerações de todos os trabalhadores) chegou a R$ 332,6 bilhões, crescendo 2,4% (mais R$ 7,7 bilhões) no trimestre e 7,7% (mais R$ 23,6 bilhões) no ano.

“Embora o rendimento médio não tenha mostrado variação estatisticamente significativa frente ao trimestre móvel anterior, a massa de rendimentos cresceu nas comparações trimestral e anual, devido ao aumento do número de pessoas trabalhando e recebendo rendimentos”, explicou Adriana Beringuy. A próxima divulgação da PNAD Contínua Mensal será no dia 27 de dezembro.

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