O amor dos pais raramente grita; ele sussurra. Mora no prato de comida preferida que nos espera depois de um dia cansativo, no "leve o casaco" que soava como ordem, mas era cuidado puro. Está na paciência para ensinar a amarrar os sapatos e na liberdade concedida para que aprendêssemos a caminhar sozinhos.
É um amor traduzido em gestos simples: uma mensagem inesperada perguntando se "está tudo bem", uma fatia de bolo guardada especialmente para nós, ou simplesmente a presença silenciosa que diz: "estou aqui". São esses pequenos fragmentos de afeto, colecionados ao longo da vida, que constroem a fortaleza da nossa segurança emocional.
O grande amor dos pais não está em feitos heróicos, mas na constância dos pequenos cuidados. É um amor artesanal, tecido dia após dia, detalhe por detalhe, e que nos aquece por uma vida inteira.