O perdão é uma das atitudes mais difíceis, mas também mais libertadoras que podemos ter. Para muitos, a capacidade de perdoar está intrinsecamente ligada à fé. Acreditar em algo maior, em um propósito que transcende a dor e a injustiça, pode ser a âncora que nos permite soltar o ressentimento.
A fé nos convida a enxergar além da ofensa, a reconhecer a nossa própria imperfeição e a do outro. Ela nos dá a força para abrir mão da necessidade de retribuição, da vingança que nos aprisiona em um ciclo de amargura. Quando perdoamos, não estamos necessariamente esquecendo ou aprovando o erro, mas sim optando por nos desvincular dele. Estamos escolhendo a paz interior em vez da raiva. O perdão é, em essência, um ato de libertação. Ele liberta o ofensor do peso da culpa e, mais importante, nos liberta das correntes do rancor, permitindo que a cura comece e a vida siga em frente.