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Renascer

A importância de cultivar a felicidade interior.

12/03/2024 às 07h33
Por: Redação Fonte: Cladesnei Estefânia Schneider
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(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)
Se afastar do que te adoece. Do que te diminui. Do que te rouba. Do que te agride. Parece uma fuga. Traz até culpa. Parece falta de responsabilidade. Parece recuar da luta. Mas não é. É sabedoria. É dignidade. É sanidade. Porque a gente não foi feito para suportar. A gente não deveria se acostumar, com aquilo que incomoda. Nos faz mal. Daquilo que tira nossa força e nossa alegria.
Desistir do que adoece traz alguma inquietação porque nos acostumamos a nos sacrificar. E nos valorizamos por isso. É cultural. E você se culpa em procurar alguma alegria. E não deveria. Se acomoda na sua condição. E se conforma por medo de tentar. Outra posição. Outro movimento. Para a roda girar. O que pode fluir. E ir. E acontecer. Muito melhor. Libertador. Inclusive sem você para atrapalhar. Às vezes nós somos a pedra. Que bloqueia o fluxo. Que segura a roda. Que impede a vida a melhorar. E a engrenagem a funcionar. Nós somos os responsáveis. Impedimos o movimento. O rio passar. Impedimos as coisas a irem no seu devido lugar. Aceitar sair do lugar que nos constrange. Proporciona outros pensamentos. Outros sentimentos. Outras conecções. Requer sair da dor. E da autocomiseração. Da zona de conforto. Da sua segurança. Do lugar que escreveu a sua história. De como se concebeu. E onde estabeleceu o seu lugar. O medo de mudar. O medo de ser leve. O medo de resolver a situação. E a coragem de desbravar novos caminhos. Precisa ter ousadia. De querer o melhor. E vontade de ser feliz. Porque felicidade dá trabalho. Ficar no seu lugar parece mais fácil. Só aguentar. Por que temos essa mania de nos sacrificar? Se o sacrifício já é morte. Então por que nos matar? O que há no nosso coração que não conseguimos encontrar o equilíbrio das coisas? Quando se afastar não é desistir, mas é recuar daquilo que nos mata. Um pouco todos os dias. Quando se afastar é querer viver. E mais viva poderá melhor contribuir. E gradativamente mais.O que temos nas nossas crenças que nos impede de buscar lugares mais altos? De ser leve? De ser feliz? Felicidade é para aqueles que querem. Que tem a visão. Para aqueles que se colocam em posição. Que não se sentem culpados por deixarem o rio passar. Fluir. Deixar a vida transbordar dentro de nós. Porém, sempre existirão os colecionadores de dores. Verão no sofrimento o seu lugar. Um lugar seguro. E lá continuarão. Felicidade não é para qualquer um. É para quem quer. É para quem tem coragem.
Cladesnei E Schneider
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