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E de repente ela caiu. E foi tombo feio. Se machucou e se feriu. Sofreu e chorou, silenciosamente.

Se reinventar e seguir!

25/04/2024 às 10h59
Por: Redação Fonte: Cladesnei Estefânia Schneider
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(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)
 
Mas foi necessário. Porque finalmente ela caiu em si.
E o cair em si, não é dos tombos mais fáceis. São os mais caros.Também, os mais importantes. Deveriam acontecer mais vezes, quando algo precisa ser feito.
Porém, são daqueles que demoram, porque dependem da gente mesmo abrir os olhos e então se organizar por dentro.
Quando milagrosamente se faz acender alguma luz, do entendimento e do discernimento, a gente enxerga que está tudo mesmo fora do lugar.
E essa luz do entendimento que mostra internamente a falta, o engano, o erro, desapontamento, para então conseguirmos enxergar a desordem e a bagunça que há. No que antes era escuridão e tristeza, agora se transforma em força para lutar e organizar a vida.
Quando a gente cai em si, consegue ver a grande distância que há, em como se está e onde deveria já ter alcançado, de maturidade, de reciprocidade, de parceria, e de valorização.
Quando racionalizamos sobre os motivos do tamanho e do tempo gasto vivendo numa cegueira, vemos que é tempo exclusivo de cada um, até que os olhos finalmente se abram.
Uns precisam mais tempo para aprender a sair do ninho e aprender a voar. Ou enfrentar os seus desequilíbrios.Outros fortalecer as asas e fazer seus planos.
Maturidade é correr riscos, é pagar preços, pra esses os tombos da vida sempre vem mais vezes, mais fortes e mais cedo. Quanto mais alto, maior o tombo e o machucado. Quanto mais profundo, mais intenso e traumatizante a dor.
Quando não é tão profundo, não se machuca, tanto. Porque a distância não era grande.
Por isso muitos preferem e escolhem ficar pelas superfícies, nos lugares mais fáceis, nas superficialidades e nas amenidades.
As coisas profundas e intensas são para os fortes.
Para quem já muito se machucou, agora prefere ficar no sorriso ameno, no sentimento previsível, porque sempre será um lugar mais seguro e em paz.
Cladesnei Estefânia Schneider
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