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Um milhão de paranaenses serão atendidos na primeira etapa do Mais Médicos, diz Zeca Dirceu

Atendimento da saúde chegando aos pequenos municípios

26/07/2023 às 10h56
Por: Redação Fonte: Assessoria/Zeca Dirceu
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(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)

 

O deputado federal Zeca Dirceu (PT) destacou nesta segunda-feira, 25, que a primeira fase do programa Mais Médicos vai atender mais de um milhão de paranaenses. "Nesta primeira fase são 327 médicos, dos quais 247 já estão atuando e outros 80 começam a trabalhar nas próximas duas semanas. É o atendimento da saúde chegando aos pequenos municípios, nos bairros mais distantes e nas periferias das cidades", disse Zeca Dirceu que acompanhou a ministra Nísia Trindade (Saúde) em Ponta Grossa.

 

"Foram destinados R$ 7,8 milhões para o Centro Especializado em Reabilitação do Hospital Universitário Regional da UEPG, além do início do Programa Mais Médicos pelo Paraná com o acolhimento de mais 30 profissionais de saúde", completou o líder do PT na Câmara dos Deputados. Dos 327 médicos selecionados ao Paraná, 50 vão atuar em Ponta Grossa e desses 20 vão trabalhar na Unidade Básica de Saúde Zilda Arns.

 

O chamamento dos médicos é parte da estratégia do governo federal para expansão da atenção primária e aumento da cobertura assistencial à população. Outro edital com pelo menos 10 mil vagas em um modelo inédito de coparticipação com os municípios também foi lançado pelo Ministério da Saúde. Essa forma de contratação garante às prefeituras menor custo, maior agilidade na reposição do profissional e permanência na região. 

 

Nessa modalidade, somente na região Sul, 612 municípios aderiram ao edital, totalizando 2.521 vagas solicitadas. Dessas, 1.049 foram pleiteadas para o Paraná. Ponta Grossa requisitou 20 vagas. As solicitações serão analisadas de acordo com os critérios já definidos. No país, 600 cidades poderão ter profissionais do Mais Médicos pela primeira vez.

 

Centro Especializado

Ao todo, o Mais Médicos terá, até o fim de 2023, 15 mil novos médicos em todo país, totalizando 28 mil profissionais que terão condições de atender mais de 96 milhões de brasileiros. O Ministério da Saúde também anunciou, neste mês de julho, a abertura de novos editais para profissionais e para adesão de municípios, com iniciativas inéditas como médicos para equipes de Consultório na Rua e população prisional, além de novas vagas para reposição nos territórios indígenas.

 

Nísia Trindade anunciou o repasse de R$7,8 milhões para a construção de um Centro Especializado em Reabilitação de Ponta Grossa que será voltado à atenção da saúde das pessoas com deficiência. "O Paraná tem seis centros de reabilitação. Apesar disso, na região de Ponta Grossa não há, atualmente, nenhum serviço habilitado", disse Zeca Dirceu.

 

Os centros de reabilitação são pontos de atenção ambulatorial que realizam diagnóstico, avaliação, orientação, estimulação precoce e atendimento especializado, se caracterizando como espaços de referência em que qualquer pessoa com deficiência motora, auditiva, visual, psicossocial, ostomia e múltiplas deficiências, temporárias ou permanentes, tem condição igual de uso do ambiente.

 

A Secretaria Estadual de Saúde tem 270 dias para entregar a documentação necessária para o início das obras da estrutura no hospital universitário que terá 1400 m² que ofertará quatro ou mais serviços para habilitação e reabilitação física, auditiva, visual, intelectual e de transtornos do espectro autista.

 

A meta do Programa Viver sem Limite, do Ministério da Saúde, é a implantação de 45 novos centros de reabilitação em todo o país. Para a ministra Nísia Trindade, o investimento de R$ 7,8 milhões reforça o novo papel do SUS. “Ponta Grossa tem um papel importante para a saúde em toda a região, estamos fortalecendo uma das premissas do SUS, que é reforçar a visão regional, para o seu fortalecimento do sistema”.

 

Além do deputado Zeca Dirceu, acompanharam a ministra Nísia Trindade, o deputado federal Aliel Machado (PV); o secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto; a prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Schimidt (PSD); o reitor da UEPG, Miguel Sanches; a diretora geral dos Hospitais Universitários, Fabiana Mansani, e demais autoridades locais,

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